ESPECIAL: ARTE DO CINEMA NACIONAL
História do cinema
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Polo de Paulínia
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Variedade RMC
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Filmes gravados na RMC
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Cinema escola RMC
Acessibilidade
A HISTÓRIA DO CINEMA EM 24 FRAMES
Por Mariana Gomes
1. O cinema nasceu através da criação patenteada pelos irmãos Auguste e Louis Lumière, o cinematógrafo, que gravou o primeiro filme exibido em um local público no ano de 1895 na França, A chegada do trem na estação de ciotat mostrava um trem chegando em uma estação.
2. Os filmes nessa época eram bem curtos, por volta de 5 min e eram normalmente transmitidos em “nickelodeon”, espécie de cinema da época,que era frequentado por operários e trabalhadores. Neles eram comuns exibirem os “teasers” filmes, que na época, eram considerados eróticos.
3.Outra modalidade favorita na época, eram os filmes de perseguição, que eram basicamente, uma filmagem parada de corpo inteiro, com os personagens correndo até o fim da perseguição. Um clássico do gênero é O grande roubo de trem (1903) de Edwin S. Porter.
4. Entre os anos de 1986 e 1912 o ilusionista francês Georges Méliès revolucionou o cinema. Pioneiro na criação de efeitos especiais como o stop-action (desaparecer) e colorir manualmente os rolos de filmagem. Seu filme Viagem à Lua (1902) foi o primeiro filme de ficção cientifica. Além de criar o primeiro estúdio de cinema na Europa.
5. Porém, começaram a notar que como não havia som, não bastava apenas um intertítulo para dividir as sequências de quadros ou um narrador presencial que contava a história para os presentes. Como no filme Uncle Tom’s Cabin (1903), que apesar do narrador, era confuso para o público entender o que acontecia, pois eram muitas ações acontecendo ao mesmo tempo.
6. Ainda em 1903, o filme Life of an American Fireman de Edwin S. Porter, começou a desenvolver melhor o roteiro, pensando em um começo, meio e fim. Mudou a posição da câmera, direcionando o olhar do expectador, aproximando do rosto ou em pontos importantes para a compreensão do filme.
7. O primeiro filme com direito autoral foi o Personal (1904) feito pela produtora Biograph Company. Nessa época, copiar ideias de outros filmes era muito comum. Porém, Thomas Edison e Edwin S. Porter foram acusados de plagiar o filme da produtora. Eles tentaram dizer que cada quadro era um minifilme, porém o juiz determinou que qualquer filmagem que contasse uma história coerente, poderia ser registrada como um filme. Assim nasceu o primeiro plágio, legalmente falando.
8. O primeiro filme longa-metragem feito foi gravado na Austrália pelo diretor Charles Tait. The Story of Kelly Gang (1906) foi perdido e só há 20 minutos salvos da produção.
9. Foi na França onde surgiu a primeira animação, Fantasmagorie, do diretor francês Émile Courtet, foi criada em 1908.
10. Em 1908 aconteceu uma grande mudança nos Estados Unidos. Para melhorar o conteúdo dos filmes e trazer mais o público da classe média, criaram a lei Motion Pictures Patent Content (MPPC), que regulamentava o que não era para ser exibido. Com isso, os Estados Unidos até os anos de 1915 passaram a ser mais fortes no cenário do cinema, passando os franceses, que continuaram seguindo os modelos antigos.
11. O expressionismo Alemão surgiu na década de 1920 representando um clima pós-guerra. O grotesco e a loucura eram os pilares do cinema alemão. Porém, quando Hitler chega ao poder, ele proíbe esse tipo de arte e passa a apostar no cinema-propaganda.
12. A Warner Brothers em 1926 criou o sistema de som Vitaphone, que captava o som e posteriormente era sincronizado com a imagem. No ano seguinte, desenvolveram o filme The Jazz Singer, que se tornou o primeiro filme com falas. Assim, o cinema mudo foi começando a ser deixado para trás a partir dos anos 1930. Porém, alguns diretores, como Charles Chaplin, continuavam a fazer filmes mudos como Tempos Modernos (1932).
13. O ano de 1929 foi um marco para o cinema com a criação do Oscar, premiação para os melhores filmes. Época que ficou conhecida como “A era de ouro de Hollywood”, que foi marcada pela presença dos diretores Alfred Hitchcock e William Wellman.
14. O primeiro longa-metragem de animação foi feito pela Walt Disney Productions em 1937 com o lançamento de a Branca de Neve e os Sete Anões.
15. Fantasia (1940) é uma das obras mais admiradas no mundo. A terceira animação feita pela Walt Disney Productions, foi uma revolução, pois era uma animação que “ilustrava” o som, valorizando a trilha sonora para que o espectador tivesse a sensação de estar ouvindo uma orquestra.
16. Entre as décadas de 1930 e 1940 os filmes mais humanistas, que abordavam temas sociais, ganharam destaque, por causa da depressão pós-guerra. Alguns exemplos são: E o Vento Levou (1939) e Cidadão Kane (1941). Ainda na década de 1940 o cinema italiano ganhou muita força com o surgimento do Neorrealismo, marcado com os filmes Roma, Cidade Aberta (1945), dirigido por Roberto Rossellini e Ladrões de Bicicleta (1948), do diretor Vittorio DeSica.
17. Em 1946 acontece a primeira edição do Festival de Cannes na França.
18. Na década de 1950, os filmes chamados de “Exploitation” eram baseados em literatura barata e exploravam sexo e sangue, considerados como filmes B com produções baratas. O gênero foi resgatado a partir dos anos 1970 e ganhou destaque na década de 1990 com o diretor Quentin Tarantino.
19. Na França, a “Nouvelle Vague” ou “Nova Onda” em 1950 ia na contramão do cinema norte-americano. Eram filmes mais pessoais e baratos que contavam histórias simples.
20. A chamada “Nova Geração” chegou no fim da década de 1960 e começo de 1970 com os diretores Francis Ford Coppola, Stanley Kubrick, Martin Scorcese, Brian De Palma, Steven Spielberg e George Lucas. Filmes que mostravam mais violência e rebeldia ganham cena em Hollywood.
21. A audiodescrição chega aos filmes. Na Europa, em 1987 a Organización Nacional de Ciegos Españoles (ONCE) fez a primeira audiodescrição de um filme. O escolhido foi Ultimo Tango a Parigi (1972) do diretor Bernardo Bertolucci. Em 1988 a primeira exibição de um filme com audiodescrição nos Estados Unidos foi no Audio Vision Intitute com o filme Tucker de Francis Ford Coppola.
22. E é a partir da década de 1980 que o cinema entra na era dos Blockbusters, que ganham força até a década de 2010. Filmes como E.T. (1982) de Steven Spielberg (1982) e Senhor dos Anéis (2001) de Peter Jackson e Matrix (1999) de Lilly e Lana Wachowski, revolucionaram os efeitos especiais e marcaram suas épocas como grandes bilheterias.
23. Com o avanço da tecnologia, os efeitos especiais a partir da década 2000, ficaram ainda mais fortes e presentes em boa parte das produções. O filme Avatar (2009) de James Cameron, marca como uma revolução nos filmes em 3D e dita uma nova tendência para a década de 2010. Um exemplo de novas grandes produções são os filmes da Marvel produzidos pela The Walt Disney Company.
24. Nunca é tarde para novas descobertas! Foi só em 2013 que o primeiro filme naturalmente colorido foi descoberto. O inglês, Edward Raymond Turner, em 1902 produziu um filme que mostra cenas de seus filhos brincando no jardim.
O cinema se modificou muito ao longo dos anos, passou por diversas fases para chegar ao que está hoje. Essas vinte e quatro fases exemplificadas acima foram algumas das mais importantes para entender todo o processo de transformação dos filmes ao longo da história. A partir desse cenário que se desenvolveu em maior parte na Europa e nos Estados Unidos, o Brasil também enfrentou essas mudanças e passou dificuldades para a consolidação do cinema nacional. Confira no vídeo abaixo um pouco da trajetória do cinema no Brasil:
Complexo de cinema do interior paulista tem potencial hollywoodiano
Por Victória Bolfe
O Polo Cinematográfico de Paulínia produziu cerca de 44 longas-metragem e hoje, está desativado. Com o investimento de R$490 milhões, o complexo tem estrutura de quatro estúdios, dois trailers: motor-home e camarim, escola de cinema, produtora e cidade cenográfica que atualmente é alocada para produção de uma novela. O projeto foi idealizado pela Secretaria da Cultura e é um dos maiores investimentos na produção audiovisual brasileira, foi concluído em 2009, mas desde de 2006 já havia projetos para gravações.
De acordo com o sociólogo, especialista em cultura, Cleber Gomes, a reativação do polo tem dois fatores de importância. O primeiro, a contribuição com a cultura nacional, pois diversas atividades audiovisuais podem ser produzidas como propagandas para televisão, conteúdos para web, ou até mesmo produção de games. E o segundo, o poder econômico, a economia criativa do audiovisual gera trabalho e renda, são várias pessoas envolvidas no processo de produção. Além disso, o complexo de cinema poderia desencadear a produção de festivais, mostras, shows nacionais e internacionais, o que atrai público e movimenta a economia local.
A Escola Magia do Cinema, acrescentaria oportunidades para a população do interior com principalmente possibilidades de trabalhos na área do audiovisual. Cauê Nunes, jornalista e roteirista, diz que a reativação da escola, seria interessante para a descentralização da capital da produção de materiais e da qualificação de mão-de-obra. A escola também tem a localização privilegiada perto da Unicamp e da PUC-Campinas que permitiria um intercâmbio intelectual entre professores e alunos.
Cinema como patrimônio cultural
O cinema pode ser considerado patrimônio cultural, pois um filme traz elementos da identidade cultural de uma nação, sendo também um excelente produto de exportação e para questões políticas, como estratégias de expansão cultural no mundo. Para Gomes “O cinema tem o poder de criar e preservar a memória nacional de um povo”, ele compara o cinema brasileiro com o sucesso do futebol e o carnaval do país, sendo sempre bem aceito e premiado em diversos festivais pelo mundo.
A maioria dos filmes produzidos no Polo de Cinematográfico de Paulínia foram sucessos, Cauê Nunes explica que os triunfos foram comerciais ou especializados, um para conquistar bilheteria e outro para que seja contemplado pelo público determinado. Além disso, Cleber Gomes destaca que entre os sucessos gravados no interior paulista é possível observar o fenômeno criticado por especialistas em cinema, as comédias brasileiras. No entanto, esse gênero carrega um material rico para as análises socioeconômicas e para certos críticos são sim, um patrimônio cultural brasileiro. O sociólogo conclui “As imagens desses filmes podem ser consideradas um patrimônio cultural brasileiro pois foram construídas com uma poética nacional no qual estão registrados um fazer cinematográfico referente à história cultural do país.” Por fim, também foram produzidas cinebiografias Chico Xavier e Renato Russo, os premiados O Palhaço e Salve Geral e até mesmo e filmes com elenco internacional, como Ensaio sobre a Cegueira e Meu Amigo Hindu.
O que dizem os números sobre os cinemas da RMC
Pesquisa comprova hegemonia hollywoodiana e predominância de grandes centros
Por Gabriela Brumatti
Uma análise feita durante, aproximadamente, 45 dias (de 09 de abril de 2019 a 22 de maio de 2019) para a produção da reportagem analisou a programação dos cinemas de Campinas e Região Metropolitana. O intuito da catalogação era mapear a variedades das produções exibidas na região, o comparativo com relação ao país e ao estado e definir quais são os principais limites para a exibição do cinema na região.
A RMC possui uma proporção de 16 cinemas em 8 cidades das 19 pertencentes à RMC. Ao todo, somam-se 85 salas à disposição dos mais de mais de 3,2 milhões de habitantes dessas localidades. Ou seja, uma sala a cada 37,6 mil pessoas da RMC. Confira no GIF quais são essas cidades e como se distribuem os cinemas:
Apenas no estado de São Paulo 235 municípios dos 645 possuem salas de cinema. A população de quase 44 milhões de pessoas do estado possui cerca de 1026 salas para conferirem a programação. Uma proporção de 42 mil pessoas por sala.
No caso do Brasil a população de quase 1,5 bilhões possui 3327 salas de cinemas, de acordo com a pesquisa da Agência Nacional do Cinema (Ancine) divulgada em 11 de abril de 2019. Uma proporção de uma sala a cada 450 mil brasileiros, 12 vezes maior do que o cenário da RMC.
Santo Antônio de Posse é a cidade da Região Metropolitana de Campinas mais distante de alguma sala de cinema, partindo do centro até a cidade de Cosmópolis são mais de 33 km e cerca de 40 minutos de viagem de carro. Com um tempo estimado próximo de 46 minutos, os isolados da sétima arte ainda podem se arriscar ir às salas de Paulínia, percorrendo 51km. Seguindo pelo transporte público seriam necessários dois ônibus e mais de duas horas de viagem até os dois cinemas.
Partindo para a lógica dos filmes estadunidenses ou hollywoodianos, a RMC não rompe com o padrão tradicional e centralizador da produção cinematográfica. No período analisado uma proporção de 42% das produções rompia com a hegemonia americanizada. 54,5% delas são filmes nacionais, 18,2% dessas são compostas por filmes exclusivamente estrangeiros e 27,3% filmes que utilizam os EUA e também outros países para compor sua produção. O curioso é observar que os filmes nacionais apresentam a difusão ampliada por 11 dos 16 cinemas, mas os internacionais em apenas 5 delas.
O cinema que apresenta maior variedade de filmes é também o que possui o maior número de salas. Ele se localiza no maior shopping da maior cidade da RMC, o cinema do Shopping Parque Dom Pedro de Campinas, com 15 das 85 salas. Confira no vídeo algumas análises possíveis com os números citados:
Região Cinematográfica de Campinas: Filmes gravados na RMC
O polo cinematográfico da região já foi palco de produções de filmes com projeção internacional
Por Vinícius Abarca
A Região Metropolitana de Campinas é um importante polo de produção cinematográfica do estado de São Paulo. O lugar de maior destaque é o Polo Cinematográfico de Paulínia, local que já contribuiu na produção de 44 filmes nacionais e em coproduções internacionais. 42 filmes possuíram um aporte público, que são investimentos de editais lançados pela Prefeitura Municipal de Paulínia para a produção de filmes nas cidades.
O polo começou a ser idealizado no ano de 2005 pelo ex-prefeito Edson Moura, que defendeu a construção argumentando que o objetivo era diversificar a fonte de receitas da cidade de Paulínia. Inaugurado no ano de 2007 com investimentos de R$ 490 Milhões e com a promessa de ser a “Hollywood Brasileira”, o polo teve muitos altos e baixos em sua história. Em 2011 apenas três filmes foram gravados no local.
Apesar da inconstância e mesmo funcionando parcialmente, o polo conseguiu uma produção variada de filmes, dos quais dois conseguiram maior projeção internacional: Salve Geral, 2009, de Sérgio Rezende e O palhaço, 2011, de Selton Mello.
Sucessos
“Vai que dá certo” foi um dos filmes gravados na RMC que fizeram mais sucesso. Lançado em 2013, dirigido por Maurício Farias e estrelado por Fábio Porchat, Gregório Duvivier, Bruno Mazzeo e Natália Lage, o filme de comédia conta a história de cinco amigos de adolescência que se reencontraram e todos, sem dinheiro, resolvem assaltar uma transportadora de valores para recuperar o tempo perdido. O filme possuiu mais de 2,5 milhões de espectadores em todo o Brasil.
Para se tornar o local das gravações do filme, a Secretaria de Cultura de Paulínia deu um incentivo financeiro de R$ 1 milhão para Maurício Farias.
“Vai que dá certo 2”, continuação do filme, também foi produzido no Polo de Paulínia, porém não conseguiu obter o mesmo sucesso que o anterior. “O Palhaço”, lançado em 2011, é dirigido e escrito por Selton Mello e conta a história vivida pelo palhaço Benjamin e seu pai Valdemar num circo afastado durante os anos 70. Porém, Benjamin resolve viver como um funcionário comum, afetando todos ao seu redor. Segundo Vania Catani, produtora do filme, o público nos cinemas, que foi superior a 1,5 milhão, foi um número maior do que os esperados pelos envolvidos na trama. A arrecadação de “O Palhaço” foi de mais de R$ 13,5 milhões.
“A Busca”, “O Homem do Futuro”, “Operação Orquídea”, “Salve Geral” e “Somos Tão Jovens” são outros sucessos que também foram produzidos no Polo Cinematográfico de Paulínia.
Núcleo de Cinema de Animação de Campinas celebra os mais de 300 filmes produzidos
Além dos filmes a produtora realiza oficinas sobre animações mundo a fora
Por Cássio Valler
Nos últimos anos o Brasil tem crescido no mercado de animações, estima-se que entre o ano de 2017 e 2018 foram produzidas mais de 40 produções no país. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) revelou que até o ano de 2018 foram investidos mais de R$ 4 bilhões no Brasil, estão inclusas nessas produções para plataformas de streaming (VOD), animações para uso corporativa, publicidade em TV, cinemas entre outras.
E Campinas não poderia ficar de fora dessas produções, situadas em uma das melhores regiões metropolitanas do país a cidade é berço de uma produtora de animação. O Núcleo de Cinema de animação de Campinas, que já tem mais de 40 anos de história no ramo, graças aos diretores Wilson Lazaretti e Maurício Squarisi. A produtora conta com obras autorais de ambos, mas também desenvolve ensino, pesquisa e também divulgação de técnicas em animação, tudo isso é realizado através de oficinas.
Os diretores calculam que já realizaram mais de duas mil oficinas, na grande maioria dos estados brasileiros, de norte a sul do país. E também já fizeram algumas fora do país, como Estados Unidos, Portugal, Dinamarca, Moçambique, Argentina, Croácia, Suécia e por aí vai.
O Núcleo já conta com mais de 300 filmes produzidos, cada um é único, mas para os diretores tem sempre aqueles que mexem mais com o coração. É o caso do Projeto Pantanal, que teve inicio em 1984 e durou cerca de cinco anos, ele envolveu estudos na região, sobre geografia, folclore, meio ambiente e história de lá, além disso foram desenvolvidas palestras e oficinas com crianças da região. “Ficamos encantados com a pureza dos desenhos das crianças. Foi uma experiência preciosa, que se refletiu em nossos trabalhos posteriores”, relembra Maurício Squarisi.
A grande especialidade das oficinas é fazer com que as crianças possam aprender e desenvolver pequenos curtas de animações, fazem desde o roteiro até a trilha sonora, tudo com orientação de artistas do Núcleo. “Nossa maior preocupação é estimular os alunos, sejam crianças ou adultos, a encontrarem sua identidade gráfica, seu traço próprio, sem modismos, pois é aí que reside a verdadeira identidade do artista”, comenta Lazaretti.
O Núcleo de Cinema lançou seus dois primeiros longas “Café, um dedo de prosa” que conta a história de uma das bebidas mais populares do país e toda a influência que ela tem no Brasil e também lançaram o longa “História antes de uma história.” A obra, dirigida por Wilson Lazaretti, conta a história de Dr. K, um velho senhor que, no decorrer de uma de suas caminhadas, encontra pelo caminho vários objetos que o ajudarão a desvendar os grandes mistérios da técnica da animação. O filme, cuja produção durou 13 anos, foi lançado em 2017 e foi finalista do 5° Prêmio Platino do Cinema Ibero-Americano em 2018, na categoria animação.
Abaixo vídeos com algumas animações produzidas nas oficinas realizadas pelo Núcleo de Cinema de Animação de Campinas:
Cinema brasileiro na escola
Estudantes participam de festivais em vários cantos do país e melhoram de aprendizagem
Por Marla Santos
A escola é lugar de cinema? Para o professor e pesquisador da Unicamp, Wenceslao Oliveira Jr, a pergunta é inversa: como o cinema nacional se relaciona com o cinema nas escolas brasileiras? O pesquisador lembra que a Rede Kino (Rede Latino-Americana de Cinema e Educação) propôs, desde 2005, criar várias maneiras de experimentar o cinema. Tendo em vista a lei nº 13.006 aprovada em 2014, mas ainda não regulamentada, que prevê a exibição de 2 horas de cinema nacional por semana em todas as escolas, a ideia é ter amplitude muito maior que meramente passar filmes comerciais já produzidos no Brasil. Wenceslao é docente do grupo OLHO (Laboratório de Estudos Audiovisuais) da Faculdade de Educação da Unicamp e lembra que o centro da discussão é tratar o cinema escolar também como cinema nacional e completa: “Queremos aproximar essa produção escolar de outras produções pouco vistas por não serem massivas, não contarem com a distribuição dos grandes nomes da indústria ou das televisões.”
O trabalho de Wenceslao que, atualmente, acompanha professores de duas escolas de educação infantil da rede municipal de Campinas, teve início com uma parceria firmada, em 2016, com a Secretaria de Educação e que prevê a formação de professores que tenham interesse em implantar e manter cineclubes nas escolas. Através do programa Cinema & Educação, já foram oferecidas cerca de 40 oficinas nas escolas da cidade.
A professora de Inglês Aline Amsberg participou das oficinas de cinema e se diz uma entusiasta de tudo que se relaciona com as Artes. A sétima arte, porém, chegou às aulas dela mais pelo viés da contribuição da tecnologia como instrumento para construção do conhecimento. Acostumada a pedir vídeos como parte das aulas de língua estrangeira desde 2012, Aline diz que, antigamente, não havia muitos profissionais envolvidos com atividades assim. “Hoje já existem muitos professores que usam os recursos audiovisuais.” A professora acredita que a facilidade trazida pelos dispositivos móveis reforça o processo de criar e contar histórias. Ela vê que isso está ligado a vários tipos de inteligência e que é também papel da escola estimular os alunos a produzirem cinema, ensinando-os a lidar com processos criativos.
Aline acredita que os cineclubes têm como grande propósito, nas escolas, romper com a “mesmice” das produções do mainstream. Despertando, assim, a atenção dos alunos para que realizem o que as grandes produções não oferecem. A professora já acompanhou alunos de Campinas ao Festival Internacional do Rio e também leva produções dos alunos a outros festivais como o CineOP (Mostra de Cinema de Ouro Preto) e o Trakinagem (Mostra de Cinema e Educação).
Um grupo de alunos da escola municipal Professor Zeferino Vaz participou da última edição do Festival do Rio, com o curta “Restaurante de La Tinta”. A história é sobre um menino que passa a querer comer tinta depois de um acidente. Para Pedro Rosário, de 13 anos, a sensação de ser selecionado para um festival de cinema foi surpreendente: “Eu não esperava porque, quando mandamos o filme, ainda tinha coisas que a gente gostaria de melhorar.” Sua colega de grupo, Isabelle Martins, 13, lembra a vergonha que precisou superar para ir ao festival e participar de uma roda de conversa sobre a produção e conta: “eu me inscrevi nas oficinas de cinema da escola, achando que ia ser legal aprender a fazer vídeos, mas nunca imaginei que iria participar de um festival de cinema”.
Todo esse envolvimento com a produção desenvolveu o olhar crítico dos jovens. Isabelle, que se diz fã de filmes adolescentes e comédias românticas, fala que observa muito mais os filmes a que assiste hoje. “Eu fico procurando o modo como o diretor usou a câmera, os cortes e enquadramentos e tenho ideias para as produções da escola.” Pedro prefere o suspense e a ficção científica e acrescenta: “eu me preocupo com o roteiro, quero saber se a história vai ser bem contada e se vai fazer sentido para mim”.
Também professora e responsável pelo ensino de Artes, Lívia Matos trabalha em parceria com Aline Amsberg e conta um pouco sobre a experiência de produzir cinema na escola. Ela acredita que a produção dos alunos é parte importante para a sua formação porque eles têm a oportunidade de desenvolver sensibilidade artística e de conhecer tipos de filmes aos quais, normalmente, não teriam acesso. “Conhecer uma obra, reconhecer estilo do diretor auxilia até no desenvolvimento do pensamento argumentativo, pois quando fazemos as discussões dos filmes produzidos, muitos alunos que não são muito falantes em outros momentos, participam e sugerem melhorias para as produções. Para mim, como professora de Artes, é muito importante ver que eles também estão desenvolvendo o gosto pessoal e a autoconfiança para expressar suas ideias.”
Confira abaixo trechos dos filmes que foram selecionados este ano pela comissão julgadora para participar da 14ª Mostra de Cinema de Ouro Preto:
Alunos discutem produções variadas durante as oficinas (Foto: Marla Santos)
Além dos debates, os alunos produzem material de apoio para as aulas de cinema (Foto: Marla Santos)
A professora Lívia e a aluna Maria Isabel Silva discutem os filmes produzidos (Foto: Marla Santos)
No Brasil, menos de 10% das salas de cinema
oferecem algum tipo de acessibilidade
Apesar da Agência Nacional do Cinema (ANCINE) definir prazo máximo para o ano que vem, mudança ocorre de forma lenta e prejudica quem depende do serviço
Por Letícia Marchezim
Dados da Agência Nacional do Cinema (ANCINE) mostram que, das 3.300 salas de cinema no país, apenas 269 possuem algum tipo de acessibilidade (8%), como audiodescrição, legendas descritivas (closed caption) ou libras, sendo 64 delas localizadas no Estado de São Paulo.
De acordo com um levantamento do IBGE atualizado em 2017, quase 16 milhões de brasileiros (8%) têm algum tipo de deficiência (não conseguem ou tem alguma dificuldade para ouvir, enxergar ou se locomover). Desse total, dois milhões possuem deficiência auditiva (1%), como é o caso de Alexandre Marinelo, 50.
Fã de filmes, o auxiliar de produção nasceu surdo em decorrência de uma rubéola contraída pela mãe durante a gravidez. Ele frequenta um único cinema na cidade mora, Campinas-SP, no entanto, as opções são bem reduzidas. “No cinema que eu vou praticamente todos os filmes são legendados e isso é muito bom. O problema é que tem poucas salas então as vezes não passa o que eu gostaria de assistir”, diz Alexandre.
O Estatuto da Pessoa com Deficiência, sancionado pela presidente Dilma Rousseff, em julho de 2015, instituiu a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, a fim de garantir a igualdade de direitos e cidadania dessas pessoas. No capítulo IX, Art.42, está definido que atividades culturais e desportivas, como o cinema, devem ter formato acessível, embora nem todos cumpram com isso.
Para a jornalista Yara Forastieri, 23, que trabalha há três anos como Analista de Operações em uma empresa de audiodescrição e demais serviços de acessibilidade, a demanda por filmes está crescendo a cada dia, muito pela fiscalização, que tem ficado mais rigorosa, além de um público mais exigente e produtoras mais conscientes acerca do problema.
“Quando entrei na empresa, gente nem pensava em prestar esse tipo de serviço, era completamente voltado para emissoras, só para cumprir uma lei que estava sendo implementada. Hoje recebemos diversas demandas de filmes e curtas, tanto para produção interna, como externa, e acredito que isso seja apenas o começo”, afirma Yara.
Apesar disso, o número de cinemas no país que oferecem audiodescrição, legendas descritivas ou libras, ainda é baixo e o processo está longe de chegar ao fim. A última Instrução Normativa da ANCINE sobre o tema (n°145) entrou em vigor em outubro de 2018 e redefiniu os prazos para que os cinemas brasileiros disponibilizassem tais serviços. Esta mudança de data é a terceira em três anos, visto que as Instruções n°128 e n°137 também sofreram alterações nesse sentido.
Os prazos para que as exibições e distribuições cinematográficas providenciem recursos de acessibilidade visual ou auditiva, antes definidos para novembro de 2018 (30% do total de salas) e setembro de 2019 (100% do total de salas), agora estão previstos para setembro de 2019 (cerca de 30% do total de salas) e janeiro de 2020 (100% de salas). Quem não se adequar dentro do período estabelecido estará sujeito a advertência e multa.
Na opinião de Alexandre, ainda que a deficiência nunca o tenha impedido de frequentar cinemas, ele reconhece a dificuldade. “Eu nunca entendi muito o porquê ter poucos filmes legendados. Isso é muito difícil para o surdo, nós temos dificuldade para interpretar algumas palavras, mas temos capacidade de ler, entender e de nos divertir”.
Para conhecer mais sobre os serviços de acessibilidade e como eles são feitos, assista ao vídeo abaixo produzido pela empresa em que Yara trabalha:
Globo Filmes tem maior público do cinema nacional
Por Amanda Furlan
De janeiro a abril deste ano, mais de 51 milhões de pessoas foram aos cinemas para assistir aos 228 filmes estrangeiros em cartaz, sendo 93 lançamentos. Em relação aos filmes brasileiros, foram 51 lançamentos e 108 títulos exibidos. No entanto, o público, nesse caso, totalizou menos de 9 milhões. Os dados foram divulgados pela Ancine, a Agência Nacional do Cinema, em maio.
Dos 51 filmes nacionais lançados até agora este ano, 9 são produções da Globo Filmes, representando aproximadamente 18% do total. O filme Minha Vida em Marte, lançado em novembro de 2018 e que ainda permaneceu em cartaz em 2019, foi o filme nacional mais visto e o 4º no geral, ficando atrás de Capitã Marvel, Vingadores: Ultimato e Wifi Ralph. O longa levou 4.313.221 pessoas aos cinemas, arrecadando 66.434.568 milhões de reais. A coprodução foi da Fábrica Filmes, da Capri Produções e da Globo Filmes.
O diferencial da produção cinematográfica da Globo Filmes é que seus filmes têm o que a maioria dos filmes produzidos no Brasil não têm: público. Cinderela Pop é o longa nacional melhor colocado no ranking de público da Ancine, ocupando a 24º lugar no geral e o 3º entre as produções brasileiras, com um total de 477.396 pessoas. No entanto, o número representa apenas 11% do filme Minha Vida em Marte.
Criada em 1998, a Globo Filmes é o departamento especializado em cinema pertencente às Organizações Globo, conglomerado de mídia que engloba rede de televisão, jornal, editora de revistas, emissoras de rádio, entre outros. Devido a isso, a influência da Globo no cinema nacional se dá desde a produção até a exibição dos filmes.
A estrutura da empresa, principalmente por possuir um canal na televisão aberta, ajuda na divulgação dos filmes. São feitas matérias de bastidores enquanto o filme está sendo produzido e entrevistas com atores ou diretores, que são exibidas em telejornais e outros programas. Além disso, são inseridas propagandas nos intervalos da programação quando o filme é lançado. Um tempo depois, as produções são exibidas na televisão aberta. Desde 2003, o canal exibiu 160 títulos inéditos coproduzidos pela Globo Filmes.
E não é só hoje que as produções da Globo Filmes se destacam no cinema nacional. Em 1998, foi lançado Simão, o Fantasma Trapalhão, o primeiro filme da produtora. Naquele ano, dos 27 filmes brasileiros lançados, 26 foram responsáveis por R$ 12,7 milhões de bilheteria, enquanto o longa da Globo arrecadou sozinho R$ 6,1 milhões, aproximadamente 32% do total.
No ano seguinte, em 1999, a Globo Filmes lançou mais três produções: O Trapalhão e a Luz Azul, Orfeu e Zoando na TV. Somados, os três filmes foram responsáveis por quase metade do público total daquele ano. Foram 2.645.186 pagantes, enquanto as outras 17 produções somaram 3.391.349 pagantes.
Atualmente, a Globo Filmes está com 47 filmes em produção, incluindo Carcereiros, filme baseado em uma série de mesmo nome já exibida na TV Globo, inspirado no livro de Drauzio Varella; e Marighella, longa que narra os últimos anos de vida do ex-deputado baiano Carlos Marighella, exibido em première no Festival de Berlim no começo deste ano.
Dos cinco filmes nacionais com maior público, quatro são da Globo Filmes (Dados: Ancine/Arte: Amanda Furlan)
Por que o Brasil nunca ganhou o Oscar?
Por Rayssa Almeida
O método de escolha brasileiro ajuda a explicar essa questão. O cinema nacional, nunca conseguiu conquistar o prêmio mais alto do cinema, o Oscar. Para se ter uma ideia completou 20 anos que o Brasil, não disputa na categoria de melhor filme estrangeiro, sendo que nesse período, a Argentina por exemplo teve 4 indicações e 1 vitória.
Nesse contexto, o que nos intriga é o motivo pelo qual os filmes brasileiros não conseguem ter um reconhecimento, de fato. Podem pensar que seria pela qualidade baixa das produções, mas esse não é um ponto de destaque, no primeiro momento. Atualmente, temos filmes que ganharam destaque, como "Me chame pelo seu nome", com direção de Luca Guadagnino, indicado em 4 categorias em 2018, incluindo de melhor filme.
Política no Cinema
A problemática está na forma como os filmes que vão para a indicação do prêmio são escolhidos, existe uma motivação e influência política. Diversos casos em que filmes com uma maior qualidade foram substituídos, devido a influência política, podem ser citados, como o vídeo explica. Há pouco tempo atrás os representantes nacionais eram escolhidos pelo Ministério da Cultura, essa realidade é advertida pelo crítico de cinema e docente na área, Hamilton Rosa "Como principal motivo para ainda não termos conquistado o Oscar é toda a política que tem por trás das escolhas, na realidade é uma politicagem mesmo, existem vários exemplos de filmes que possuíam qualidade que foram substituídos por outros, devido a cunha política", enfatiza o crítico de cinema.
Segundo Hamilton Rosa, outro fator é a falta de interesse nessa área e por isso a não existência ainda de uma indústria de cinema nacional madura. "O investimento em arte e cultura no país é mínimo, a importância que o governo dá para essa área é lastimável." Ele ainda exemplifica o caso de Campinas, "Em Campinas nunca se teve um edital de verba destinada exclusivamente para o cinema, em todo o país existe uma demora absurda para aprovação de edital e posteriormente liberação da verba, mas aqui nem isso acontece. E também mais de 100 filmes gravados na RMC, nos últimos anos, pararam na metade, por falta de verba e incentivo.
Vale salientar, que hoje a eleição cabe a Academia Brasileira de Cinema que não está imune às críticas, já que é composta por profissionais que pagam valores para se associarem, e não necessariamente só por especialistas em cinema, mesmo assim a influência política nas escolhas permanece presente.
Academia Brasileira de Cinema
Por Anna Bonin
A Academia Brasileira de Cinema completou no último mês de maio 17 anos de fundação. Com sede no Rio de Janeiro, a Academia tem a finalidade de contribuir para a discussão, promoção e fortalecimento do cinema como manifestação artística, ajudando, desta forma, a fortalecer a indústria cinematográfica brasileira.
Há um ano, o posto de diretor-presidente da Academia Brasileira de Cinema teve um novo ocupante, Jorge Peregrino. Peregrino assumiu o cargo após a morte do cineasta e então presidente da Academia Roberto Farias, no mês de maio de 2018. A gestão de Jorge Peregrino está garantida até no mínimo o ano de 2020.
Sócios
A instituição é formada por cerca de 200 sócios que se subdividem em quatro categorias: fundadores, acadêmicos, beneméritos e honorários.
Os sócios fundadores são aqueles que participaram da reunião de fundação da Academia. Os acadêmicos são aqueles, assim admitidos por indicação de dois sócios, aprovados pelo Conselho Deliberativo da Academia, e que contribuírem anualmente com quantia fixada pela Diretoria. Já os beneméritos, são sócios acadêmicos que, por indicação do Conselho Deliberativo e mediante a aprovação da maioria da Assembleia Geral da Academia, tenham prestado relevantes serviços a instituição ou a cinematografia. Por fim, os sócios honorários são aquelas personalidades de reconhecido mérito e ilibada reputação, assim admitidas por indicação do Conselho Deliberativo e aprovadas por decisão de 2/3 da Assembleia Geral.
Responsabilidades
A Academia é responsável pela comissão que seleciona o representante brasileiro que será indicado ao Oscar na categoria de filme estrangeiro e pelo Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, que anualmente reconhece os principais destaques da sétima arte nacional.
É de responsabilidade da Academia Brasileira de Cinema, conforme estabelecido no estatuto social disponível no site da própria Academia (link), instituir e regulamentar o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro que acontece desde o ano de 2002 e, premiar diversas categorias da atividade cinematográfica e audiovisual do Brasil. A premiação é organizada e votada na primeira fase pelos próprios profissionais da classe com a finalidade de celebrar o seu trabalho e dar o devido reconhecimento ao talento de seus profissionais.
vitrine filmes
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Filmes mais assistidos no Brasil em 2018
Por Luiza Lanna
O Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual, da ANCINE (Agência Nacional do Cinema) divulgou um ranking com o resultado do cinema brasileiro em 2018. Na lista, constam os filmes mais assistidos pelo público nos cinemas e também a renda gerada por eles. No total do ano, o público foi de aproximadamente 161 milhões de pessoas e a renda, de cerca de R$ 2,4 bilhões. Confira quais foram os cinco longas mais vistos no Brasil: